quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Santo Antônio Além do Carmo

 

O bairro do Santo Antônio Além do Carmo já sobreviveu a diversas ondas de decadência e fama, em um ciclo que até parece infinito.

Em seu passado recente o bairro já foi sinônimo de modernidade e irreverência, com seus ilustres moradores, como Gilberto Gil, a arquitetura de suas casas, a bela vista para a Baía de Todos os Santos, da praça do coreto, do Forte do Santo Antônio (que já foi cadeia, e hoje é o Forte da Capoeira), e da Igreja de Santo Antônio com sua beleza tosca e sua torre inacabada (há quem diga que a segunda torre ainda está na agencia dos correios de Lisboa).
Com a retomada da consciência da necessidade da preservação do patrimônio histórico, a reforma da Igreja e do Forte do Santo Antônio, assim como a criação do Hotel Pestana e inúmeras pousadas de luxo, o bairro tem se desenvolvido sem perder o seu charme.


Sempre a sombra do seu irmão mais velho (O Pelourinho), o Santo Antônio não foi alvo da operação plástica emergencial que o Centro Histórico foi submetido nas décadas de 80 e 90, o que, pra sua sorte, ajudou a criar um processo natural de  preservação da beleza de um bairro antigo,  e se tornou um atrativo àqueles que sabiamente viram quem um Centro Histórico não se mantém apenas com investimentos do governo, e que a qualidade que se gera de uma  badalação instantânea não se compara a uma ocupação comercial gradativa, harmônica e racional.
Hoje o bairro preserva a beleza de antes. A tranquilidade de bairro familiar convive pacificamente com o interesse constante de turistas e moradores de outras partes da cidade. Já há quem o chame de Quartier Latin, devido ao enorme potencial comercial que tem.


O turismo foi sem dúvida o estimulo inicial daqueles que tem investido na região há décadas, mas o grande potencial para transformação em uma área de comércio e lazer tem também chamado atenção recentemente.

sábado, 18 de setembro de 2010

Políticas Públicas para Tecnologias aplicadas à Educação - Educação à distancia

Educação a Distancia (EAD)



Os avanços e a disseminação do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) descortinam novas perspectivas para a educação a distância com suporte em ambientes digitais de aprendizagem acessados via internet. Considerando-se que a distância geográfica e o uso de múltiplas mídias são características inerentes à educação a distância, mas não suficientes para definirem a concepção educacional, discute-se a educação a distância (EaD) não como uma solução paliativa para atender alunos situados distantes geograficamente das instituições educacionais nem apenas como a simples transposição de conteúdos e métodos de ensino presencial para outros meios e com suporte em distintas tecnologias. Os programas de EaD podem ter o nível de diálogo priorizado ou não segundo a concepção epistemológica, tecnologias de suporte e respectiva abordagem pedagógica. Este artigo pretende discutir as abordagens usuais da educação a distância, destacando o uso das TIC para o desenvolvimento de um processo educacional interativo que propicia a produção de conhecimento individual e grupal em processos colaborativos favorecidos pelo uso de ambientes digitais e interativos de aprendizagem, os quais permitem romper com as distâncias espaço-temporais e viabilizam a recursividade, múltiplas interferências, conexões e trajetórias, não se restringindo à disseminação de informações e tarefas inteiramente definidas a priori

P.S.: Aguarde continuação